Num extraordinário momento de televisão de qualidade (e serviço público) finalmente vimos um documentário a sério, sem papas na lingua sobre o Pinto da Costa. Foi ontem, no canal 1 da RTP, em Prime Time. Um verdadeiro acontecimento.
A jornalista Margarida Metello fez um trabalho de grande qualidade, investigando ao pormenor a vida do líder Tripeiro, desde a expulsão do colégio jesuita onde foi despejado pelos pais, até à rebelião no Porto que o levou a Presidente, sempre com tácticas menos próprias.
Ponto alto, sem dúvida quando um dos "amigos" diz: "ele pelo Porto fazia tudo". A jornalista pergunta: "tudo, o quê?", o sr. responde: "ora, tudo é tudo. Menos vender a mãe e a filha, tudo!".
Está mesmo tudo dito. A justiça em Portugal pode tardar, mas não falha. Pelo menos a justiça popular. Da fama não se livra, mesmo que já se saiba que provavelmente nunca será condenado. Obrigado RTP pela coragem.
Ps: a RTP aparentemente está de relações cortadas com o Porto, e embora sejam razões mesquinhas por detrás do documentário, este não deixa de ser um marco histórico no desvendar de uma figura macabra e pobre, que marca uma época em Portugal que todos desejamos deixar para trás, deixar de ser um país conhecido pela corrupção e tráfico de influências, em caminho de um futuro mais limpo, um futuro Europeu.
A jornalista Margarida Metello fez um trabalho de grande qualidade, investigando ao pormenor a vida do líder Tripeiro, desde a expulsão do colégio jesuita onde foi despejado pelos pais, até à rebelião no Porto que o levou a Presidente, sempre com tácticas menos próprias.
Ponto alto, sem dúvida quando um dos "amigos" diz: "ele pelo Porto fazia tudo". A jornalista pergunta: "tudo, o quê?", o sr. responde: "ora, tudo é tudo. Menos vender a mãe e a filha, tudo!".
Está mesmo tudo dito. A justiça em Portugal pode tardar, mas não falha. Pelo menos a justiça popular. Da fama não se livra, mesmo que já se saiba que provavelmente nunca será condenado. Obrigado RTP pela coragem.
Ps: a RTP aparentemente está de relações cortadas com o Porto, e embora sejam razões mesquinhas por detrás do documentário, este não deixa de ser um marco histórico no desvendar de uma figura macabra e pobre, que marca uma época em Portugal que todos desejamos deixar para trás, deixar de ser um país conhecido pela corrupção e tráfico de influências, em caminho de um futuro mais limpo, um futuro Europeu.
1 comentário:
Justiça popular, já! Era deixá-lo no meio dos No Name durante um Benfica - Porto
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